Chamada para o ministério

Vivo não mais eu mais Cristo vive em mim.


Esse é o lema do daqueles que são vocacionados para o senhor para a obra ministerial de educação ou missões. Quando pensamos nesse versículo, somos levados a refletir sobre o EU. Ora, não temos nenhuma pretensão de fazer um discurso filosófico, antes queremos refletir naquilo que abdicamos para fazer o trabalho do Senhor.

Jesus Cristo, em sua trajetória ministerial ensinou que não é possível realizar o trabalho se não houver renúncia. Ele diz: E quem não toma a sua cruz, e não segue após mim, não é digno de mim. (Mt 10.38). 

Ele disse também em outro momento: Se alguém quiser 

vir após mim, renuncie-se a si mesmo, tome sobre si a sua cruz, e siga-me. (Mt 16.24). 

Quando Jesus fala em renúncia, ele está falando do EU. Somos chamados das trevas para a luz. 

O profeta disse: “Eis que o povo que andava em trevas viu grande Luz, e os que habitavam na região da sombra da morte, resplandeceu a luz”. Ora, Jesus é a luz. Ele nos chamou, nos resgatou. 

E agora que compreendemos o seu sacrifício, e cremos que pela morte de Jesus na cruz, temos vida eterna, então, compreendemos claramente que o nosso viver deve morrer.

Ser cheio do Espírito Santo

Ser cheio do Espírito Santo não é dádiva para nenhum cristão. Antes é consequência de um relacionamento íntimo e pessoal com o Consolador. 

Somos morada do Espírito Santo, como então não ser cheio dele? Somos moradores de nossas casas, mas quantas vezes nossa casa fica vazia. Todos saem... ninguém permanece dentro dela. Da mesma forma, vejo que muitas vezes nós não damos espaço para o Espírito Santo em nossas vidas. 

A Bíblia diz: Mas recebereis o poder ao descer sobre vós o Espírito Santo... O que vemos? Crentes sem sal, sem vida, sem poder, sem experiência de transformação. E então? O que aconteceu com o Espírito Santo? Não somos seu santuário? Não deveríamos ser cheios do Espirito de Deus? Sim. Esse é o propósito de Deus para nós. 

Todavia é necessário que nós façamos algo: deixar o Espírito de Deus tomar conta do santuário, invadir todos os cômodos, da sala aos porões. É necessário a busca do relacionamento  para que Ele permaneça para sempre em nossas vidas fazendo diferença em nós, dando-nos plenitude, para que possamos fazer diferença no mundo.